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Foto: https://www.domestika.org/pt/alequerido

 

ALESSANDRA MATIAS QUERIDO

( BRASIL – DISTRITO FEDERAL )

 

Alessandra Matias Querido nasceu eu Brasília em 18 de novembro de 1975.
Possui bacharelado em Tradução, mestrado em Linguística Aplicada e doutorado  em Teoria Literária pela Universidade de Brasília(UnB)
e pós-doutorado em Estudos pela Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC).
Possui os seguintes livros publicados:
Cores, milimetrias e canções de amo (2006);
Deslimites (2003), Rio de Janeiro, SBJE;
 

 

ARAÚJO, SANDRA, compilação de.  (Re)versos: a poesia feminina de Brasília. Direção editorial e arte da capa:  Alessandro Eloy Braga.   Brasília: Coelhos da Selva Editores, 2022.  100 p. 
ISBN 978-65-00-24694-0    [Inclui as poetisas: Margarida Patriota, Astrid Cabral, Lina Tâmega Peixoto, Noélia Ribeiro, Ana Maria Lopes, Meimei Bastos, Tatiane Nascimento, Karla Calasans, Cristiane Sobral, Nathália Coelho, Alessandra Matias Querido e Luciana Fauber.    
Ex. biblioteca de Antonio Miranda

 

Dona de um verso preciso, que trata de questões existenciais, do cotidiano e da própria poesia, a autora nos faz lembrar Carlos Drummond de Andrade, autor com o qual se percebe proximidade:


RECICLAGEM

As esquinas se dobram
Surgem arranha-céus.
Os signos que se calam
Surgem vasos de crisântemos,
As notícias de sangue e terror
Surge papel reciclado.
As encostam sem dono
Surgem lares do acaso.
Os filhos da pobreza
Surgem símbolos tribais.  
As palavras objeto
Surgem metáforas em verso.
Os ricos nos pedestais
Surgem adubo no cemitério.
O homem se deteriora
Ressurge alma que não se desfaz.

In
ores, milimetrias e canções de amo (2006);


Como se pode notar, o eu-lírico está distante do mundo cotidiano com todas as suas complexidades e mazelas.
Tudo isso se torna o objeto da palavra poétitca, é da ex-
periência cotidiana que surgem as “metáforas em verso”.
Em muitos de seus poemas, a autora costuma
falar da questão metalinguística, revelando assim a forma
como concebe o texto poético:


SEM TÍTULO

Hoje queria um gole
De uma bebida vagabunda
para não ter medo de ficar maluca
E ter coragem de gritar na rua:
Sim, sou totalmente absurda!
Não bebo, não fumo, não cheiro.
Poetisa;
O dia inteiro.

Não gosto de shoppings,
Acho bonito o que vendem os muambeiros
Compro sempre jujuba no sinaleiro
Se já estão velhas aceito.
O mundo, às vezes, é uma drogas.   
Por que o preconceito?
Hoje queria um cachimbo
De paz de sentimento.

 

 A poesia de Alessandra Matias Querido tem um aspecto transcendente, com temas sobre a existência humana.    

                   
*

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Página publicada em junho de 2024

 

 

 
 
 
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